Notícia publicada pelo Estadão no sábado, 17, assinada por Sergio Torres e Sabrina Valle, indica que o risco de desabastecimento de combustíveis em dezembro está vinculado à incapacidade da Petrobrás e das distribuidoras de trabalhar com uma carga importada que supere os 100 mil barris diários. Segundo os jornalistas, a logística de recebimento das cargas cada vez maiores de gasolina importada pela Petrobrás tem limite.
A recente decisão da companhia de reduzir estoques de combustíveis acrescenta mais pressão sobre a logística, já que será necessário uma maior agilidade na reposição dos produtos. A redução de estoques é uma estratégia para transformar o combustível armazenado em dinheiro para investimentos.
A demanda de gasolina vendida pela Petrobrás cresceu 19% de janeiro a setembro, antes o mesmo período de 2011. No caso do diesel, a alta foi de 6%. O aumento no volume de vendas de derivados no mercado interno foi suportado em grande parte por importações, que também exigem infraestrutura para receber, armazenar e distribuir os produtos.
O consumo continua acelerando. Apenas no terceiro trimestre houve alta de 4% na demanda de diesel e gasolina, em relação ao trimestre anterior. De janeiro a setembro de 2012, a Petrobrás importou, em média, 72 mil barris diários de gasolina, antes 27 mil comprados de outros países no mesmo período do ano passado. A empresa calcula que o consumo no Brasil será recorde neste ano, podendo chegar a 40 bilhões de litros.
fonte: automotive business
Nenhum comentário:
Postar um comentário